quinta-feira, 25 de junho de 2009

O QUE É O BULLYING???

Bullying
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O bullying escolar na infância é uma prática observada em várias culturas.
Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.
Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.
O cientista sueco - mas que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:
o comportamento é agressivo e negativo;
o comportamento é executado repetidamente;
o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas

O bullying divide-se em duas categorias:
bullying direto;
bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.
A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
espalhar comentários;
recusa em se socializar com a vítima
intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Características dos bullies
Pesquisas indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular.
Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.
Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.
É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
Isolamento social da vítima.
Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
Chantagem.
Expressões ameaçadoras.
Grafitagem depreciativa.
Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

Locais de bullying
O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola[9].
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio".
Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.
Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.

Local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
"Um problema sério que muito freqüentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política
O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

Militar
Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "...o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos".
Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar.
Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto.
Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Referências
O que é Bullying? em bullying.com.br
Student Reports of Bullying, Resultados do 2001 School Crime Supplement to the National Crime Victimization Survey, US National Center for Education Statistics
The Harassed Worker, Brodsky, C. (1976), D.C. Heath and Company, Lexington, Massachusetts.
Petty tyranny in organizations , Ashforth, Blake, Human Relations, Vol. 47, No. 7, 755-778 (1994)
Bullying and emotional abuse in the workplace. International perspectives in research and practice, Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. L. (Eds.)(2003), Taylor & Francis, London.
Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the schools, Batsche, G. M., & Knoff, H. M. (1994) School PSYCHOLOGY REVIEW, 23 (2), 165-174. EJ 490 574.
Areas of Expert Agreement on Identification of School Bullies and Victims, Hazler, R. J., Carney, J. V., Green, S., Powell, R., & Jolly, L. S. (1997). School Psychology International, 18, 3-12.
Anti-Bullying Center Trinity College, Dublin.
NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
Bullied at work? Don't suffer in silence in Trades Union Congress - TUC.
The Values and Standards of the British Army – A Guide to Soldiers, Ministry of Defence, GB, Março de 2000, parágrafo 23.
Social Psychology of the Individual Soldier, Jean M. Callaghan e Franz Kernic, 2003, Armed Forces and International Security: Global Trends and Issues, Lit Verlag, Munster
Military bullying a global problem, BBC, GB, segunda-feira, 28 de novembro de 2005. 0

quinta-feira, 18 de junho de 2009

PRÁTICA ORIENTADA DA PSI 23

ALUNOS PSI 23 CAROLINE MENIN, CLEITON ALVES, LEONARDO BATISPTI, NESTOR ALBERTO DICKMANN

CONVITE

Um bom livro sempre tem suas dificuldades e complexidades, pois nesse livro vocês iram ver que existem muitas. Sendo que nenhum cidadão sabe de todas as palavras dos dicionários sendo de psicanálise,psicologia ou o de português, abordamos aqui algumas palavras que não estão muito usadas no nosso cotidiano nem o da própria sociedade comum.Para ser uma pessoa mais culta e bem sucedida é preciso saber o significado das palavras que você não entende e compreende-las a partir de seu significado para ampliar sua margem de conhecimento e entendimento. Por isso nosso grupo maneiro e muito simpático abordou desse ótimo livro algumas das palavras mais desconhecidas do nosso cotidiano, só para você bom leitor ampliar mais sua inteligência sem cobrar nada por isso então aqui estão e ótima leitura......

INTRODUÇÃO

Após a leitura do livro Adolescência Normal – Um enfoque psicanalítico de Arminda Aberastury e Mauricio Knobel pudemos compreender que as características propostas pelos autores, sobre a síndrome normal da adolescência, pressupõem um tênue limite entre a realidade e a patologia, comum nessa fase do desenvolvimento. A descrição dos lutos que serão enfrentados pelos jovens são extremamente úteis para ajudar pais e adolescentes a melhor entender e superar alguns conflitos inevitáveis.
Na adolescência, é muito difícil assinalar o limite entre o normal e o patológico. Na realidade, toda a comoção deste período da vida normal, como anormal a presença de um equilíbrio estável durante o processo adolescente.
O adolescente passa por momentos de instabilidades, configurando então uma identidade semipatológica, denominada pelo autor de “síndrome normal da adolescência”, momento este, perturbador para o mundo adulto. Na adolescência é que se configura a identidade, sendo então um momento fundamental da vida de qualquer ser humano.
Não há total preparação do adolescente para com o mundo adulto, mas, ele deve desprender-se de seu mundo infantil, realizando três lutos fundamentais: a) o luto pelo corpo infantil perdido; b) o luto pelo papel e a identidade infantis; c) o luto pelos pais da infância.
As modificações do meio vão determinar a expressão da normal anormalidade do adolescente, mas de nenhuma maneira podemos condicionar toda a realidade biopsicológica deste processo evolutivo às circunstâncias exteriores.
Vemos o adolescente em conflito, em luta frente ao mundo que o reprime.

DICIONARIO

despersonalização é entendida como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, processos amnésicos e apatia. Fase de confusão na mentalidade da criança quando progressivamente começa a perder o corpo infantil.

transição paulatina denominada método casulo, que é ir aos poucos mudando do sexo de origem para o escolhido, mas ainda vivendo discretamente no papel social do sexo de origem, sem chamar muito a atenção, para que assim traumas no convívio social sejam evitados ou abrandados. Transição na fase infanto-adulta quando deixa de ser criança e se torna adulto.

A tautologia é , na retórica, um termo ou texto que expressa a mesma idéia de formas diferentes. Como um vício de linguagem pode ser considerada um sinônimo de pleonasmo ou redundância. Tautologia é dizer sempre a mesma coisa em termos diferentes.

perniciosa:sf (fem de pernicioso) Med 1 Nome de um tipo de febre palustre, muito grave, delirosa e às vezes mortal. 2 Forma mais perigosa da anemia.

baluarte:s.m. Fortaleza.Bastião.Construção segura e alta, sustentada por muralhas.Fig. O que serve de defesa; sustentáculo.

lucubrar:Trabalhar á luz, de noite.Passar as noites, estudando.Ext.Dedicar-se a longos trabalhos intelectuais.Fazer com trabalho, durante a noite ou durante noites.Estudar ou aprender, trabalhando dedicada e assiduamente. Cf. Camillo, Narcót., II, 8.(Lat. lucubrare)

esquizóide:adj. Diz-se da constituição mental que predispõe à esquizofrenia sem que tal evolução seja inelutável.P. ext. Diz-se de uma personalidade neurótica que apresenta divisões muito angustiantes.S.m. Indivíduo de tendência ou constituição esquizóide.

paranóide : adj. Caracterizado por, ou que lembra a paranóia.

simbiose:s.f. Associação de dois ou mais seres de espécie diferente, que lhes permite viver com vantagens recíprocas e os caracteriza como um só organismo: o líquen é a simbiose de uma alga e de um cogumelo.Fig. Vida em comum.Concubinato.
Existe a já mencionada “ambivalência dual” por ambas as partes que as vezes é fonte de conflitos que atrapalham o crescimento físico e psicológico normal. O conflito de gerações é uma realidade necessária para o desenvolvimento sadio, tanto dos filhos adolescentes como o de seus pais.

Superego: O superego juntamente com o ego e o id formam as três instâncias constitutivas da personalidade na teoria freudiana. O superego representa o conjunto das exigências externas, proibições, valores e ideais de um grupo ou da sociedade, introjetado pela pessoa e transmitido pelos pais e educadores. Ajuda a inibir e a orientar os impulsos espontâneos quando afloram com violência e em oposição aos ideais propostos. Quando sadiamente orientado pelo ego racional, o superego ajuda na formação da consciência moral.


nosologiaco:(do grego 'nósos', "doença" + 'logos', "tratado", "razão explicativa") é a parte da medicina ou o ramo da patologia que trata das enfermidades em geral e as classifica do ponto de vista explicativo (isto é de sua etiopatogenia). Enquanto a nosografia as ordena desde o aspecto meramente descritivo (graphos = descrição).

Pseudogenitalidade:significa castração, é melhor não falar aquilo que o aflige, que o conflita

Acsetismo: moral que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem.

Airoso: delicado de maneiras; gentil; honroso.

Demasiadamente: passa dos limites; excessivo; quantidade demasiada, elevada.

Exacerbado: mais intenso; agravado.

Fervoroso: que tem fervor; caloroso; ardoroso; fervente; ativo.

Cavilar: maquinar com astúcia.

Niilista: Descrente absoluto; não há verdade moral.

Fático: quem emprega palavras, mensagens.

Egossintônicos: aqueles que apresentam a concepção de si mesmo.

Sincrética: o que tende há unificar idéias.

Nosológica: Estudo das moléstias.

Esquizóide: padrão persistente de comportamento ou de personalidade, semelhante à esquizofrenia.

Outorgar: Consentir; aprovar; dar; conceder.

Fontes de Pesquisa: Dicionário Aurélio e Dicionário Técnico de Psicologia (Álvaro Cabral e Eva Nick).

sexta-feira, 12 de junho de 2009


A estrutura da língua que uma pessoa fala influencia a maneira com que esta pessoa percebe o universo.(Lev Vygotsky)



O único “bom aprendizado” é o que é para o avanço do desenvolvimento.(Lev Vygotsky)



A obra do psicólogo ressalta o papel da escola no desenvolvimento mental das crianças e é uma das mais estudadas pela pedagogia contemporânea.(Lev Vygotsky)




terça-feira, 12 de maio de 2009

PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL.
O que é?preciso disso?
Como muitas vezes os problemas emocionais graves aparecem pela primeira vez na primeiras series,muitas escolas de ensino fundamental empregam psicólogos cuja formação inclui cursos
em desenvolvimento infantil,educação e psicologia clínica.Estes psicólogos escolares trabalham com crianças para avaliar problemas emocional e de aprendizagem.os psicólogos educacionais
são especialistas em aprendizagem e ensino.eles podem trabalhar em escolas,mas com maior frequências são contratados pela faculdade de educação de uma universidade,onde fazem pesquisas sobre método de ensino e ajudam a formar professores.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma escola nova?



Maio de 2009
Uma escola nova?
mailto:gestao@atleitor.com.br
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*A psicóloga Lídia Aratangy vai trocar mensagens com os leitores durante os próximos dias. Para participar, use a ferramenta de comentários, no final da página ou na coluna à direita.
Quando uma criança adentra o portão de uma escola (sobretudo pública), ela já é vencedora de várias batalhas: venceu a luta contra a desnutrição, a desidratação, as verminoses; resistiu à ilusão de liberdade das ruas; e, mais importante, essa criança está apostando na escola, nessa primeira rodada da injusta competição entre a escola e o trabalho infantil. Por tudo isso, ela deveria ser recebida como herói.
Mas não é o que costuma acontecer. Ela ainda vai ter de enfrentar a violência da própria escola, muitas vezes sutilmente disfarçada, para se defender da demolição sistemática engendrada pelo preconceito de colegas e professores. Apelidos maldosos e brincadeiras embaraçosas são exemplos de situações que transformam a escola num palco de agressões cruéis. O professor, mesmo sem se dar conta, pode funcionar como aliado dos alunos mais integrados, tornando-se agente desse processo de exclusão dos menos competentes. Sua expectativa sobre o sucesso ou fracasso do aluno é decisiva: aqueles em cujo sucesso o professor acredita, tendem realmente a ter resultados melhores.
Assim, são ridicularizados e humilhados o aluno tímido, o que não consegue se exprimir com clareza, o desatento, o que “não tem cabeça para o estudo”, o que “não tem base”. Depois de algum tempo, essas crianças isolam-se e passam a ser tratadas com frieza e distanciamento. Exemplos de condenações prematuras e preconceituosas concretizam-se em frases como: “Se você não aprendeu isso até agora, não vai aprender nunca!”, “Você, de novo! Sempre você!”, Ou, pior ainda: “A minha classe tem três ou quatro alunos que se salvam, o resto não vai dar pra nada!”. Ao passar adiante esse tipo de informação, o professor contribui para que o rótulo de “caso perdido” transforme-se numa segunda pele do aluno, que acaba por incorporar sua condenação ao fracasso. Mas são justamente esses os alunos que precisariam receber atenção redobrada, pois é sobre eles que estão os olhos cúpidos dos traficantes de drogas, dos aliciadores de menores para o trabalho clandestino, dos abutres da prostituição infantil. A escola não é responsável por essas situações de injustiça, mas ela é detentora das armas mais poderosas para transformar essas crianças de vítimas em agentes de mudança. Dentro de seus muros elas encontram, muitas vezes, a única esperança de reversão da expectativa de fracasso, talvez o único modelo de convivência digna que a vida lhes pode oferecer. A escola tem o poder de ajudar a criança a fazer uma tradução crítica das vivências que traz, mostrando-lhe a possibilidade de uma nova leitura do mundo e desenvolvendo nela a esperança de um mundo mais justo. Para que o processo educacional seja bem sucedido, as relações dentro da escola devem ser pautadas pelo respeito mútuo – entre professor e alunos; entre os alunos; entre os gestores e a população escolar. Dentro da sala de aula, a relação entre professor e alunos deve se basear na confiança dos alunos no saber do mestre, na esperança do professor no futuro de seus alunos. O filme Entre os Muros da Escola é uma preciosa autocrítica de um professor sobre o fracasso da escola em atender seus alunos, uma verdadeira aula sobre o processo pelo qual a instituição, ao marginalizar seu aluno, vai fazer dele um marginal. Sutilmente, o filme mostra como as várias instâncias envolvidas na educação daqueles jovens falham em sua tarefa. Vejamos algumas delas. 1. O espaço físico da escola é frio, inóspito, opressivo. O pátio de recreio não tem sequer um banco onde os jovens possam se sentar, não há uma sombra para abrigá-los, não existe nenhuma quadra esportiva onde possam jogar bola sem incomodar os colegas. 2. A relação da escola com os pais dos alunos é precária e desrespeitosa: não há, entre os professores, ninguém que conheça a língua ou a cultura de origem de seus alunos; a escuta é desatenta e desrespeitosa, o discurso dos pais não é levado em consideração; a escola não se interessa pelo que se passa com seus alunos fora de seus muros. 3. O professor François, protagonista do filme, embora bem intencionado, é totalmente descrente da competência de seus alunos, e inadequado na sua relação com eles. Sua agressividade se revela no uso frequente da ironia e do sarcasmo, provocando nos alunos um sentimento de humilhação e vergonha, desfavorável ao processo de aprendizagem. Emblemática a conversa entre ele e o professor de História, quando este tenta sugerir uma integração entre as duas disciplinas e recebe uma resposta desinteressada e cínica sobre a incompetência dos alunos para entender um texto mais elaborado (mais adiante, a aluna considerada entre os menos capazes vai deixá-lo boquiaberto ao revelar que leu os Diálogos de Platão...). 4. A escola deixa passar excelentes oportunidades de exercer sua função educadora e formadora. Por exemplo: numa postura pretensamente democrática, os alunos se fazem representar nas reuniões do Conselho, mas nenhum dos professores presentes se dá ao trabalho de lhes explicar porque estão ali e como deveriam se comportar: apesar dos esforços das meninas para se fazer notar, os professores não lhes dão a mínima atenção, e agem como se elas fossem invisíveis. Outro exemplo: em várias cenas fica patente o valor da lealdade entre os alunos – mas a escola só valoriza os momentos de tensão e conflito entre eles (uma manifestação comovente da solidariedade entre os jovens é a atitude da menina agredida que, diante do professor, defende o colega agressor). Nossa cultura enaltece a educação pautada no princípio de aprender com os erros. Seria bem mais eficiente aprender com os acertos. O professor François desperdiça uma boa oportunidade de recuperar seu aluno rebelde quando este lhe entrega o excelente trabalho fotográfico que fez quando solicitado a fazer sua autobiografia. É patente o encantamento do jovem por se ver elogiado pelo professor, numa demonstração da importância que atribui ao julgamento do mestre. Infelizmente, esse momento se perde. E o aluno reassume sua postura de contestação e rebeldia, que, sem encontrar canais mais adequados para se expressar, vai desaguar numa agressividade descontrolada. É então que a escola perde a guerra. Aquele menino – bom filho, irmão carinhoso, colega leal e solidário – vai ser considerado, pelos gestores de sua escola, a maçã podre da qual a instituição quer se livrar, para proteção dos que ficam. Uma boa teoria para quitandeiros; péssima para educadores.

quinta-feira, 9 de abril de 2009


" Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens. "
(Pitágoras)